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IOF Empréstimo: o que é, como funciona e como calcular?

Você sabe o que é IOF de empréstimo? Se você está pensando em solicitar crédito para organizar as finanças, realizar um sonho ou expandir seu negócio, é importante conhecer esse tributo.

Afinal, o IOF interfere diretamente no valor  que você terá que pagar pelo empréstimo. Ao conhecê-lo, você evita surpresas desagradáveis e consegue se organizar melhor para não ficar endividado.

Neste artigo, vamos te explicar tudo sobre o assunto. Continue a leitura e descubra o que é IOF, como ele funciona e como calculá-lo.

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O que é IOF empréstimo?

O IOF de empréstimo é um imposto federal que deve ser pago por pessoas físicas e jurídicas sempre que efetuarem uma operação de crédito de todas as modalidades.

Portanto, empréstimos pessoais, consignados e empréstimos com garantia de imóvel tem incidência desse tributo. 

Além de ser considerado uma grande fonte de arrecadação do governo, esse imposto é utilizado para controlar a economia do país.

Isso é possível pois o IOF serve como um indicador da situação financeira do país. Ou seja, quanto mais imposto foi arrecadado, mais operações ocorreram. Isso significa que a economia está aquecida. 

IOF significado

A sigla IOF significa Imposto sobre Operações Financeiras. Ele é cobrado em diferentes transações financeiras, não apenas empréstimos.

Operações de câmbio, seguros, cartões de crédito, operações de títulos e valores mobiliários também têm incidência desse tributo.

É justamente por ser cobrado em muitas operações financeiras que o IOF é um importante indicador econômico do governo.

Para que o IOF empréstimo serve?

O IOF serve é uma forma do governo arrecadar fundos para investir no país. Porém, não é apenas isso! 

O encargo foi criado em 1988, e implementado como conhecemos em 1994, como uma forma de regular a economia e controlar o mercado financeiro em um momento onde as aplicações e saques eram feitos de forma intensa.

Ao taxar essas operações, as transações diminuíam e, consequentemente, a economia ficava mais equilibrada.

Além disso, ao analisar as leis de ofertas e demandas por empréstimos no país, o governo consegue ajustar as taxas para equilibrar a economia.

Em 2020, por exemplo, o governo federal decidiu zerar o IOF sobre operações de empréstimo para amenizar os efeitos da pandemia da Covid-19 nas atividades econômicas do país.

Qual a relação entre CET e IOF?

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O IOF de empréstimo faz parte do CET (Custo Efetivo Total), que é o valor total de todos os encargos que incidem sobre uma operação de crédito.

O CET é apresentado no contrato na forma de taxa percentual anual e inclui todos os encargos da operação de empréstimo, como taxas de juros, tarifas administrativas, seguros, IOF e outras despesas cobradas dos clientes.

Portanto, além de saber o que é IOF, também é preciso conhecer o CET. Isso porque é apenas por meio do custo total de um empréstimo que você consegue identificar se a operação é mesmo vantajosa e irá caber em seu bolso.

Quando o IOF de empréstimo é cobrado?

Como vimos, o IOF é cobrado em muitas operações financeiras, como é o caso de empréstimos e financiamentos, e deve ser pago tanto por pessoas físicas quanto jurídicas. 

Além deste caso, outras situações do dia a dia também envolvem o pagamento de IOF, como:

  • uso do cheque especial;
  • rotativo do cartão de crédito;
  • compras internacionais com cartão de crédito (online ou em viagens);
  • câmbio de moedas estrangeiras;
  • resgate de investimentos;
  • contratação de seguros.

IOF financiamento e IOF empréstimo

O custo do IOF de financiamento e de empréstimos possuem a mesma alíquota, embutida nas cobranças das parcelas do seu crédito. Por isso é tão importante ficar atento ao Custo Efetivo Total da transação. 

Tabela da alíquota do IOF

Atualmente, o valor do IOF para as operações financeiras segue a seguinte tabela:

  • IOF de empréstimos e financiamentos: de 0,38%;
  • IOF de cartão de crédito: 6,38%;
  • IOF de seguro: até 25%;
  • IOF para câmbio: 1,1% sobre o total;
  • IOF para investimentos: de zero até 96% do rendimento, dependendo do número de dias da aplicação.

Como calcular IOF de empréstimo?

Se você solicitar um empréstimo, o IOF incide sobre o valor do crédito. A tributação é de  0,38% sobre a operação mais a soma de 0,0082% ao dia. 

Já no caso de um empréstimo para pessoas jurídicas, o imposto sobre a operação é o mesmo (0,38%). Porém, a alíquota diária do IOF é de 0,0041%. O mesmo vale para financiamentos.

Além disso, é importante ressaltar que a cobrança máxima do tributo em operações de empréstimo é de 3% ao ano para pessoas jurídicas e 6% para pessoas físicas.

Exemplo de cálculo de IOF de empréstimo

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Para te ajudar a entender como é feito esse cálculo, vamos apresentar um exemplo. Vamos supor que você solicitou um empréstimo como pessoa física de R$ 30 mil para pagar em um ano (365 dias). 

Para descobrir o IOF, você deverá calcular primeiro a tributação do imposto (0,38%). Veja:

30.000 x 0,38% = R$ 114

Após isso, é preciso multiplicar a porcentagem de 0,0082% pelos dias cobrados (amortização diária). Ou seja:

30.000 x 365 x 0,0082% = R$ 897,90

Portanto, em um empréstimo de R$ 30 mil, você iria pagar de IOF o valor de R$ 1.011,90. 

Porém, lembre-se que esse é apenas um dos custos que incidem sobre o empréstimo. Para saber quanto você pagará ao todo pelo valor solicitado, você ainda deve considerar as taxas de juros da instituição financeira, tarifas administrativas e outras despesas cobradas.

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Conclusão

Agora que você já conhece as regras do IOF para empréstimos, fica mais fácil entender quais tributos e custos estão envolvidos em uma operação de crédito. Assim, você consegue visualizar melhor o Custo Efetivo Total da transação.

A partir daí, é possível ter um controle financeiro melhor para saber quando é a hora ideal para pedir crédito e quanto você poderá solicitar sem correr o risco de se endividar.

Evandro

Evandro

Evandro Diegues é Analista de Marketing na Pontte. Publicitário com experiência em atendimento, deu uma virada na carreira ao entrar na empresa. Quer levar informação de qualidade às pessoas e mostrar que sim, existe crédito justo e saudável no mercado.

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