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Taxa Selic: Como seu aumento afeta o mercado imobiliário?

Um assunto que está em alta nos últimos meses é o constante aumento da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central.

Em seu último anúncio, em 2 de agosto de 2023, a taxa abaixou de 13,75% ao ano, para 13,25% – uma diminuição de 0,5 ponto percentual em relação à última divulgação, em 21 de junho. Esta foi a primeira vez em três anos que a taxa apresentou queda.

E mediante essa ação do BC, duas perguntas podem estar surgindo na mente de muita gente: Como essa taxa pode impactar o mercado brasileiro?

Mas fique tranquilo que a gente explica!

Veja, abaixo, o resumo de como a taxa Selic pode influenciar diferentes cenários do mercado financeiro.

O que é a taxa Selic?

O Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), é a taxa básica de juros da economia brasileira e influencia os juros de todas as operações financeiras do país.

Ela é um dos principais instrumentos de política econômica que o BC utiliza para conter a inflação (aumento constante dos preços).

Isso ocorre porque a taxa também influencia no desempenho dos mais variados tipos de investimentos financeiros e índices inflacionários. como o IGP-M.

Por isso, a cada 45 dias, o Copom se reúne para analisar e discutir a situação da economia brasileira e definir o valor da taxa. 

E para ajudar na decisão, o órgão se baseia em indicadores financeiros e econômicos do país para chegar no valor ideal. 

Qual a estratégia por trás do aumento da taxa Selic em 2022?

Como dito anteriormente, a taxa Selic é um marco importante para o controle da inflação. 

Isso porque, quando o Banco Central aumenta – ou diminui – a taxa Selic, ele tem como intenção aumentar os juros do mercado todo. 

Assim, os empréstimos, parcelamentos e financiamentos tendem a ficar mais caros.

Enquanto isso, as aplicações em renda fixa têm rendimento mais alto e trazem mais investimentos do exterior – ou seja, trazem mais dólar para o país. 

A meta de inflação para este ano de 2023 é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior é 4,75%.

Mas a estimativa divulgada pelo Boletim Focus é de 4,84%, um pouco acima da meta.

Selic e o mercado imobiliário

As operações de crédito como financiamentos, empréstimos, cheque especial, entre outras, sofrem grande impacto quando a taxa Selic está alta.  

Por esse motivo, as alterações da Selic afetam pessoas acostumadas a fazer compras a prazo ou recorrer a modalidades de crédito.

Se ela está mais alta, os juros das operações sobem. Se ela está mais baixa, consequentemente eles diminuem. 

No mercado imobiliário, além de influenciar na taxa de crédito que as construtoras e incorporadoras utilizam para executar a construção de novos empreendimentos, os bancos também tendem a aumentar taxas de juros de financiamento imobiliário. 

Em 2020, com a Selic em valor médio de 2% ao ano, a média de taxa de juros de financiamento imobiliário atingiu uma baixa de 6,3%, segundo o Banco Central. 

Em 2022, o Custo Efetivo Total (CET) médio informado pelo BC para financiar um imóvel de R$ 375 mil aumentou de 7,59% ao ano para 8,99% ao ano.

Isso ocorre porque, com a alta da taxa Selic, a Taxa Referencial (TR) também sobe e os bancos tradicionais costumam atrelar suas taxas de juros à esse indexador. 

Há uma saída para financiar em 2023

E para quem quer comprar um imóvel ainda este ano, uma opção a considerar são as fintechs de Crédito Imobiliário como a Pontte, por exemplo. 

Com o financiamento imobiliário atrelado ao IPCA, e não à TR, o crédito pode ser mais vantajoso. Afinal, estamos passando por período de deflação, ou seja, a inflação regrediu e o IPCA tem fechado negativo nos últimos dois meses.

As taxas de juros de operações de Home Equity – o Crédito com Garantia de Imóveis – também devem melhores, e essa pode ser uma saída para quem precisa de um empréstimo e quer fugir das altas de juros de outras modalidades de crédito.

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Qual a projeção da taxa Selic e da inflação para 2023?

A previsão é que ocorram mais aumentos na Selic ainda em 2022. A taxa pode chegar a mais de 12%, segundo o Copom. 

O órgão também anunciou que esses aumentos ocorrerão em um ritmo menor e que a projeção para os próximos anos é de queda.

Os economistas brasileiros esperam que a Selic caia para 8,125% ao ano em 2023.

Já o IPCA deste ano está em 4,84% até o momento, com tendência de diminuição. 

Para o próximo ano, como apontou o Boletim Focus, o índice está estimado em 3,25% – com uma margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. E já que você se interessa no assunto, indicamos a leitura do artigo sobre Índices de endividamento.

Debora de Castro

Debora de Castro

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