Você é locador ou locatário e tem dúvidas sobre qual será o índice de reajuste do aluguel que será utilizado em 2024? Viemos te ajudar a descobrir!
De antemão, podemos dizer que os mais comuns são o IGP-M e o IPCA e ambos os índices são utilizados para corrigir monetariamente diversos produtos e serviços no mercado. E com o aluguel não seria diferente.
Vamos juntos descobrir como isso funciona? Confira o índice abaixo para saber quais tópicos vamos tratar neste artigo:
- O que é o índice de reajuste do aluguel?
- O que são o IGP-M e o IPCA?
- Qual a diferença entre IGP-M e IPCA?
- Por que existem dois tipos de índice de reajuste do aluguel?
- Qual índice de reajuste do aluguel compensa para o inquilino?
- Qual a previsão do IGP-M e IPCA para 2024?
O que é o índice de reajuste do aluguel?
O índice de reajuste do aluguel serve como uma ferramenta de correção monetária para ajustar o preço do aluguel conforme a inflação.
Ou seja, essa ferramenta busca equilibrar financeiramente locadores e locatários diante das flutuações econômicas vividas pelo país.
E para que haja transparência entre ambas as partes do contrato, é utilizado um índice de reajuste de aluguel oficial,
O que são o IGP-M e o IPCA?
IGP-M – Índice Geral de Preços do Mercado é um indicador que mede a inflação dos preços dos bens de consumo e produção no país, divulgado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas – FGV e IBRE.
Ele foi criado na década de 1940 e se trata de uma das versões do IGP — Índice Geral de Preços —, dos quais falaremos adiante sobre todos eles. Mas, resumidamente, o IGP-M é o responsável por indicar a oscilação dos preços entre os dias 21 do mês anterior e o dia 20 do mês de referência.
Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – IPCA, assim como o IGP-M, foi criado para medir e acompanhar a variação dos preços de produtos de mercado para os consumidores.
Veja mais: O que é e para que serve o IPCA?
Qual a diferença entre IGP-M e IPCA?
Os dois índices são responsáveis por calcular a inflação, mas de formas bem diferentes.
O IGP-M mede o custo de vida das famílias e é uma “fotografia” mais ampla da economia, utilizando outros índices como IPC (Índice de Preços ao Consumidor), o IPA (Índice de Preços por Atacado) e o INCC (Índice de Nacional do Custo de Construção), para compor o resultado final da pesquisa.
Já o IPCA considera apenas os preços dos serviços e comércio, pagos quando o consumidor final realiza uma compra.
Antes, o IGPM era o mais considerado na hora da escolha do índice de reajuste do aluguel, mas algo mudou após a pandemia: o IPCA passou a ser muito mais considerado.
Saiba tudo sobre o IGP-M clicando aqui.
Por que existem dois tipos de índice de reajuste do aluguel?
Como dissemos antes, durante a pandemia, a grande referência do IGP-M como um oficial índice de reajuste do aluguel mudou.
Com as dificuldades financeiras enfrentadas por todos os países do mundo, bem como os gastos inesperados que a pandemia de Covid-19 gerou à grande dos países existentes no globo, o IGP-M aumentou desenfreadamente, puxado pela desvalorização cambial e por todos produtos cotados em dólar, que aumentaram muito de preço.
Com isso, o IPCA, que ainda estava mais equilibrado na época, se tornou uma saída para os proprietários de imóveis e, também, para os locatários.
Qual índice de reajuste do aluguel compensa para o inquilino?
Para o inquilino, o ideal é verificar em contrato qual será o índice utilizado no reajuste do preço do aluguel antes mesmo da assinatura. Se isso não foi feito, é possível resgatar o documento e verificar.
Assim, é possível obter um cálculo prévio aproximado de qual será este aumento.
O IGP-M voltou a ser comumente utilizado para gerir a correção monetária dos aluguéis com base na inflação após sua queda durante a pandemia.
Isso porque, nos últimos meses, este índice tem tido quedas significativas, o que pode ser interessante para inquilinos e, também, para proprietários que desejam manter as coisas como estão.
Afinal, com um aumento mais agressivo do preço do imóvel, os locatários tendem a quebrar o contrato para procurarem opções mais baratas no mercado.
Mas especialistas apontam que o IPCA pode ser a melhor opção, diversificado, pois utiliza como métrica os preços de produtos e serviços mais diversificados. Diferente do IGP-M, que olha muito para a variação dos preços no atacado.
Mas, de fato, ambos têm suas falhas e precisam ser analisados com cautela.
E para tirar a dúvida, recomendamos que, antes da assinatura do contrato de aluguel, essa discussão seja feita entre inquilino e proprietário — ou entre inquilino e imobiliária.
Afinal, estes índices têm uma previsão semanal do Boletim Focus, do Banco Central do Brasil (BC), que atualiza a tendência de fechamento de ambos para dezembro do ano vigente e também dos próximos dois anos seguidos.
Qual a previsão do IGP-M e IPCA para 2024?
O IGP-M, diferente do que ocorreu entre 2020 e 2021, vem acumulando baixas significativas. Até outubro de 2023, o índice estava acumulado em -4,57%.
Para contratos que serão reajustados no início do ano, o reajuste ocorre a partir de como o índice se comportou durante um período, geralmente dos últimos 12 meses.
Veja a tabela a seguir com os números dos últimos 12 meses até agora:
Já o IPCA, que tem como previsão fechar em 4,75% em dezembro, uma variação de mais de 10 pontos percentuais em relação ao IGP-M, se comportou desta forma nos últimos 12 meses:
Ou seja, para os locadores, provavelmente, o IPCA será a melhor opção de índice de reajuste do aluguel para 2024.
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